domingo, 9 de março de 2008

Toda Exceção tem Diferenciação


Ultimamente venho contestando muitos assuntos, e, inevitavelmente debatendo constantemente sobre eles. Por ter esta personalidade magnânime, devo-lhes confessar que até me sinto bem quando fervo meus neurônios para tentar convencer pessoas sem os mesmos.

O motivo pelo qual retornei ao meu blog, apesar de um breve "recesso" em meus estudos, foi o assunto que entrou em discussão por esses dias. Cansada de ouvir sobre futilidades, fofocas, Big Brother, novelas hipócritas e capitalistas [da incrível TV do mauR], playsson-paties-game-over-putari-already-GO! e, incrivelmente, alienígenas, OVNIs e afins, resolvi procurar meu companheiro para conseguir conversar descentemente e clarear minha mente albina.

Encontramo-nos em um restaurante, aproveitando tempo livre de ambos e data comemorativa de um ente comum aos dois. Sentamos próximos, e enquanto degustávamos de um delicioso bacalhau [pago com nossas economias e moedinhas] iniciei com um tópico pré-modernista [do qual adoramos debater]: A SOCIEDADE.


A questão deu-se pelo fato de, hoje em dia, sem dó nem piedade, existirem emblemas para todos os habitantes do planeta. A maioria, como sempre, vivem em uma bolha sem retrucações, enquanto a minoria, ao tentar se diferenciar, acaba sendo expelida de dentro da mesma. Ser o único ser feminino a usar camisas infantis de menino, vestido com tênis, roupas julgadas como trajes para senhoras de 50 anos [você tendo seus míseros 17], prender os cabelos de modo irreverente e pintá-los com cores extravagantes em meio a outdoors*, torna-lhe uma pessoa excluída, ou, ao menos, observada com olhares esquisitos.


Apesar disso tudo, gosto de não fazer parte dessa imensa bolha, e poder andar livremente fora dela. Até porque, pássaros foram feitos para voar.
[Foto para os que repugnam o "ser você mesmo"]

Por: Mandy