quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Caos


A cidade em caos pára pra olhar um homem que lhe diz palavras de conforto. E a deixa estaguinada, pois expõe todo seu sentimento no meio da uma cidade cinzenta, suja e fria. Com medo, alguém diz "te amo", e cai a chorar de joelhos, esfolando sua calça e rasgando seu coração. Dando assim uma festa, pra um lugar frio e medroso, que se esconde no meio da raiva, dor e ódio. E depois que tudo passa, a cidade aplaude de pé à mais um espetáculo.
Por: Billy

Senhor Cocô Parrudo

Estava em meu recluso autista a pensar [não referindo a queima de meus neurônios com pensamentos políticos, econômicos, entre outros] a questão do surgimento de um breve comentário, que irei reproduzir de forma bastante informal para realçar a realidade do ocorrido:
“Caralho! Parece o Cocô Parrudo!”

Agora, antes que me façam perguntas de o porquê relato sobre isso, pergunte-se primeiro o porquê ainda continuam a ler o mesmo [e, por favor, não tornem a me julgar como pessoa rústica – no seu sentido pejorativo].

Poucas coisas na vida são piores do que comentários sem algum sentido [como este blog], mas pior ainda seriam essas mesmas soltadas aleatoriamente e não indagadas. Logo, sinto-me no dever de entrar em discussão sobre seu significado.


A princípio, deveria colocar em relevância o fato acontecido para tal termo chulo, porém são desnecessários muitos detalhes, já que julgo ser algo tão inesperado e de mesma forma ser um episódio inenarrável. Então, prefiro abreviar-me ao trecho onde estávamos a sair do carro, eu a dizer milhares de coisas chatas e repugnantes, quando meu parceiro solta a frase tão intrigante para mim. Ao parar e tentar entender lhe pergunto o que significaria tal termo, e recebo a simples resposta “Não sei” [ao final, os dois olham-se e começam uma seção de gargalhadas]. São interessantes como as coisas acontecem, mas isso deixe para outro artigo e iniciemos minha explicação básica e pessoal [aceitando outras sugestões e opiniões].

De início, tenho para mim que o Senhor Cocô Parrudo seria um grande chato, mas um chato dos bons, capaz de estragar sozinho uma festa inteira, transformar um curto trajeto de ônibus em uma interminável odisséia ou fazer da mais ensolarada praia a pior das tormentas. Pois, pensando com meus botões, um coliforme fecal seria algo de cheiro desagradável, que por mais mãos que tivesse, sentiria seu odor contagiante e “pegajoso”, e caso fosse de tamanho considerável, como requer o substantivo acompanhante “Parrudo”, seria ainda mais notável e impossível de desviar-lhe do caminho. Logo, ao relacionar ambas as explicações, concluo ser exatamente esta a mais ideal comparação para o Senhor Cocô Parrudo [hediondo e desagradável]: o indivíduo chato indesejável.

Por: Mandy

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Explicações [irrelevantes]


A princípio, não compreendo reais motivos para fazer este blog, mas garanto-lhes que não seria pela simples "modinha de outdoor" [palavras proferidas por uma pequena sábia de meu conhecer].


Pode-se dar de início o fato de ter a vontade imensa de dizer a alguns e outros - que serão poucos e raros a me entenderem - o que penso, sinto e até mesmo vivo.


Neste comparti-lho de não só um, mas abundantes "personagens", para poder contar e relatar o que bem entender. Não, apesar de parecer uma pessoa grosseria, insana e cruel, nego o parecer, apenas tento ser um indivíduo realista, sincero e objetivo.


De qualquer forma, demos início a esta podridão macabra e ainda sem grau intelectual que está por iniciar-se [pois esta já faz jus ao nome], mas pedindo-lhe que não siga tudo á "um pé da letra", e sim ao seu contexto metafísico e metafórico [apesar de ambas não se encaixarem bem].


Bem vindo a esta alusão ao mundo escatológico, complexamente sem nexo e podre, que por vezes torna-se magistral, auspicioso e "limpinho" [não tente entender nem relacionar o último termo a tudo que foi dito].
Por: Mandy