terça-feira, 13 de novembro de 2007

Em Prol da Persuasão



Para contrariar [ou pelo menos supor que deixarei meus leitores com rancor de mim] irei, neste post de hoje, não escrever minhas peripécias, teorias, inutilidades e entre outros nomes que se encaixariam perfeitamente como definidores dos meus textos. Em contrapartida [prefiro usar meu dom de “sinceridade” e confessar] senti uma grande vontade de expressar algumas palavras de reflexão própria, e espero que lhes sirvam como tal [e pela primeira vez será escrito algo descente neste blog, ou não...].

A princípio, escreveria sobre algo que devo reconhecer ser digno de quase todas [99%] as pessoas: “O AMOR”. Sim, poderia falar sobre meus problemas amorosos, sobre o relicário imenso deste amor – que “fazem” – [inspiração no meu ídolo Nando Reis e na minha pequena sábia, que carrega este fardo consigo], sobre a vontade de gritar para o mundo o quanto o amo sem ser uma pessoa repreendida por isso, sobre o desejo de não querer que aquele dia auspicioso termine.

Apesar de estes serem assuntos tão simples de se explanar, ao mesmo tempo são típicos de “novela mexicana” [garanto que ainda lhes escrevo uma], prefiro escrever sobre um tema mais tocante e intrigante: “SUAVE MARI MAGNO”.


Ao assistir um programa na “televisão a favor do sistema” [Net Digital – sem apologias ou propagandas], reparo em uma vinheta de outra atração, sintetizado aqui desta forma: “Você adora vídeos de desgraça? Não se culpe, não é só você.”. Após o ocorrido, refleti com meus botões que, realmente, uma grande parte das pessoas realiza-se ao lerem ou verem algum acontecimento sobre o amor [como já foi dito ser digno de superlotação e congestionamento em blogs], mas só irão maravilhar-se mesmo, e perder seu precioso tempo, caso haja um sentimento de dor ou de sofrimento relacionado. Sentimentos estes que, ainda terminando em um “sonhador final feliz”, causam gozos de felicidade durante a trama, em que o rapaz ou a mocinha irão sofrer para terminarem juntos [isso quando terminam “together forever”].

Alterando o argumento exemplificado para expor melhor meu raciocínio, vide sucesso de programas como “Vídeos Incríveis” [citado, anteriormente, pela vinheta], “Vídeo Cassetadas” [TV – do – maR], ou até mesmo blogs relatando fatos trágicos [como, impressionantemente, a morte de um animal de estimação – aproveitando para desejar meus pêsames ao indivíduo].


Ao fim, espero apenas que meditem sobre tudo, e, ao contrário de acessarem blogs a fim de saber das “desgraças” alheias e sentirem-se realizados, iniciem um trabalho interior e espiritual, para que, quem sabe, em um dia talvez distante, a humanidade resolva mudar, pois com relação a isso nem o Cosmos poderia ajudar.


Frase do dia: “[...] Basta eu acessar meia dúzia de sites toscos por aí e eu já acho que há desgraça suficiente [...]”.



Indivíduo citado na matéria.
Por: Mandy

2 comentários:

Aline_ disse...

Obrigada pelo comentário, também a considero minha amiga.
A prova de literatura serviu de inspiração tb né? brinacadeira

Concordo com vc as pessoas parecem procurar a desgraça do outro para sentirem-se melhor com suas próprias vidas, precisam ver que outros sofrem para achar algum conforto espiritual.

Obs: Não sabia q vc tbm gostava de Nando Reis, tem uns videos dele no meu orkut. \o/ Encontrei poucas pessoas que curtem.

Clara disse...

"eu trocaria a eternidade por esta noooiteee"
:'( aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah não fala de nando reis perto de mim!
Em prol da persuasão vou criar um blog "só me fodo s/a" será sucesso garantido, porque concordo com o que vc falou em gênero, número e grau oooh povinho medíocre que adora ver desgraça pqp!
meu ovo esquerdo eles querem ver tbm? ahhh não fode!
RS* momento de exaltação e mexida do saco inexistente a la cassia eller