terça-feira, 2 de outubro de 2007

Em Falar de Cosmos [...]


Eu, e quase todas as pessoas [que não gastam suas energias neurológicas, apenas filosofam fluentemente], sempre culpamos a posição dos astros por algo errôneo acontecer em nossas vidas pacatas.
Caso paremos para pensar, e mais uma vez, aturar minhas explicações ausentes de coesão – e caso não o queiram fazer, terminem imediatamente de seguir meu raciocínio [agüentando novamente minhas “casmurrices”]; vejamos o porquê culpar tais magníficos monumentos.

Primeiramente, para não culpar-nos a nós mesmos [relevando a redundância do motivo citado], e até mesmo necessitando de retirar a culpa de outrem, por sentir compaixão de um ser tão frágil, presente neste “mundão de Deus”.

Em segundo plano, por sermos todos de uma mesma família [pode ser mais um de meus pensamentos medíocres, porém, ao que já se encontram até o referido momento, termine para que após possa julgar meu texto].

Sim, Júpiter é meu pai, com seus anéis infinitos, por pertencerem a seus sucessivos casamentos;

A Terra, minha mãe [que ainda não me pariu], possuindo suas enormes placas tectônicas [podendo causar seus terremotos e erupções vulcânicas, devido sua menopausa]. Enquanto isso permanece, em seu núcleo [ventre] aprimoro-me, preparando-me, assim, para habitar o magistral Universo [e aproveito as belezas mundanas, pois como diria Zélia Duncan, “a alegria do pecado às vezes toma conta de mim. E é tão bom não ser divina”;

Marte, meu irmão, um rapazinho com seus hormônios a flor da pele [e entendam a coloração avermelhada e o ambiente caloroso deste astro, com todo seu sentido ambíguo];

Minha irmã, Saturno, que logo ao nascer, procurou um “trouxa” [desculpe-me o termo chulo] para colocar-lhe um anel de noivado, e esta não correr o risco de permanecer encalhada até o período do próximo Big-Bang.

Enfim, para retornar a “culpa” inicial, sendo estes citados nossos entes, possuímos grande grau de intimidade, logo, diria Renato Russo [aproveitando minha inspiração musical], “você culpa seus pais por tudo”, e associando o decorrer da música ao meu lado pessoal de ver, “isso é absurdo”.

Por sinal, tudo aqui não é convencional e uma absurdidade.
Por: Mandy

Um comentário:

Clara disse...

A cada dia que passa fico mais convencida de que você está usando entorpecenttes!
Mas pqp que entorpecente foda, quero também... que viagem foda essa tua. Como diriam os nossos amigos " good trip! "

Eu que aqui estava depressiva não me contive e ri, cara.
Você é perfeita, gatán garotán!
Além de poetisa, disserta muito doidamente. Não desprezando o post do cocô mas esse foi o mais legal!